Vaticano: Mensagem do Papa Francisco para o 49.º Dia Mundial da Paz

«Vença a indiferença e conquiste a paz» – é este o título da Mensagem para 49.º Dia Mundial da Paz, 3.º do Papa Francisco, assinalado no dia 1 de janeiro de 2016.

A indiferença é uma das causas principais da falta de paz no mundo. A indiferença está hoje, com frequência, ligada a diversas formas de individualismo, que produzem isolamento, ignorância, egoísmo e, portanto, falta de dedicação. O aumento das informações não significa, de per si, aumento de atenção aos problemas, se ele não se acompanhar de uma abertura das consciências em sentido solidário; para tal fim é indispensável a contribuição que podem dar, além das famílias, os professores, todos os formadores, os agentes culturais e dos média, os intelectuais, os artistas. A indiferença é um desafio: só se pode vencer enfrentando-a unidos.

A paz deve ser conquistada. Não é um bem que se obtém sem esforços, sem conversão, sem criatividade e sem confronto. Trata-se de sensibilizar e formar ao sentido de responsabilidade acerca dos gravíssimos problemas que afligem a Família Humana quais o fundamentalismo e os seus massacres, as perseguições por causa da fé e da etnia, as violações da liberdade e dos direitos dos povos, a exploração e a escravizações das pessoas, a corrupção e o crime organizado, as guerras e o drama de refugiados e migrantes forçados. Tal obra de sensibilização e de formação deverá levar em conta, a um só tempo, as oportunidades e possibilidades para combater esses males. Assim, a maturação de uma cultura da legalidade e a educação ao diálogo e à cooperação serão, nesse contexto, formas fundamentais de reação construtiva.

Um campo – em que a paz se pode construir, dia após dia, vencendo a indiferença – é o das formas de escravidão presentes, hoje, no mundo, às quais se dedicou a Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2015: «Não mais escravos, mas irmãos». É preciso persistir nesse empenho com acrescidas consciência e colaboração.

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A paz é possível ali onde o direito de todo ser humano é – segundo a liberdade e a justiça – reconhecido e respeitado. A Mensagem para 2016 quer ser um instrumento de onde partir, para que todos os homens de boa vontade, especialmente aqueles que trabalham na instrução, na cultura e nos média, atuem cada qual segundo as próprias possibilidades e as próprias melhores aspirações para construir juntos um mundo mais consciente e misericordioso. E portanto mais livre e justo.

Para ler a mensagem completa, carregue aqui.

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