Dinheiro Vivo: Dez gestores revelam como um retiro ajuda a decidir melhor

Gestores de empresas portuguesas falaram ao jornal Dinheiro Vivo sobre as formas como equilibram a vida pessoal e espiritual com a atividade profissional. São dez gestores que levam a fundo o aperfeiçoamento pessoal. São exemplos em que a gestão e o ser espiritual dão frutos, muito para lá dos lucros.

Apresentamos três:

Nuno Ferreira Pires, presidente executivo da Sport TV, dedicado à carreira e à família, é católico e faz retiros anualmente e pausas semanais. Diz que o segredo para o sucesso e o bem-estar pessoal é estar “tecnicamente habilitado, espiritualmente orientado e fisicamente apto”.

A espiritualidade e a igreja sempre fizeram parte da vida do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. Bruno Bobone foi vice-presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores em Portugal, presidente europeu e vice-presidente mundial da mesma associação. A religião faz parte do seu dia-a-dia. “Faço retiros, vou à missa”, explica. Para Bruno Bobone, fazer retiros e ter uma prática espiritual “dá uma estrutura onde a pessoa se pode apoiar e é uma mais-valia na tomada de decisões”.

Nuno Pinto de Magalhães, provedor e diretor de Comunicação e de Relações Institucionais da Central de Cervejas, começou a fazer retiros há 10 anos. “Uma ou duas vezes por ano, em média, tenho feito um retiro de um dia”, diz. “São de silêncio, com quatro reflexões, que servem como motor/provocação e são orientadas por um sacerdote”, explica. “A necessidade de parar a rotina e atividade frenética diária, fazer silêncio e assim dar-me a possibilidade de me ouvir e confrontar-me, avaliando o sentido da minha vida e a forma como estou nela”. “Não tenham medo de ouvir o que vos diz o coração e para isso parem, com tempo, disponibilidade e abertura”.

Fonte: Elisabete Tavares/Dinheiro Vivo

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