Criminologista e Salesiana Cooperadora

Boletim Salesiano de Espanha contou, numa das suas últimas edições, a história de Laura Márquez, criminologista, antiga aluna das Filhas de Maria Auxiliadora e Salesiana Cooperadora.

Laura Márquez nasceu em 1991 na capital da Andaluzia. Fez a escolaridade numa pequena escola religiosa dirigida pelos Carmelitas, e o bacharelato, equivalente ao ensino secundário, nas Irmãs Salesianas no bairro de Nervion, em Sevilha.

O convívio com o ambiente salesiano surpreendeu-a. “Frequentei a escola salesiana de Nervión no meu bacharelato, e nessa altura, pela mão da Sr.ª María José, responsável pela pastoral, descobri o modo de vida salesiano, a alegria, a igreja jovem, a pequena palavra ao ouvido, e sobretudo, o pátio”, contou ao Boletim Salesiano espanhol.

No final do ensino secundário, matriculou-se na Universidade de Sevilha na licenciatura em criminologia, que completou em Salamanca. Durante esses anos, descobriu e amadureceu gradualmente a sua escolha vocacional como cooperadora salesiana: “Estar afastada do ambiente salesiano durante esse período fez-me perceber que a minha identidade salesiana não se enquadrava num período da minha vida, que me sentia chamada a partilhar a missão de Dom Bosco e Santa Maria Mazzarello todos os dias”.

Laura decidiu dar esse passo e juntar-se a um grupo de aspirantes a Salesianos Cooperadores. Durante este tempo, descobriu o apelo de Deus, as dificuldades em responder ao convite para seguir Jesus, e a vontade de dizer sim. O processo culminou em fevereiro deste ano com a realização da promessa na Casa Salesiana da Santíssima Trindade em Sevilha.

Laura está feliz com a escolha que fez. “Fascina-me a coragem que ambos tiveram para assumir o projeto que Deus lhes confiou; a grande intuição de Dom Bosco, o sistema preventivo; e a força de Maín”. Laura Márquez sonha “ter algumas das muitas virtudes que estes dois grandes santos tiveram na vida”. Como salesiana cooperadora, tem um olhar esperançoso e positivo sobre os jovens, bem como da cultura em que vivem, “uma cultura de encontro, que nos faz sentir vivos quando estamos perto deles”.

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