Campobosco 2018: No local do sonho

“Tudo a Meias”, frase célebre de Dom Bosco para Miguel Rua, foi a inspiração para que cerca de 700 jovens de Portugal e Espanha vivessem, de 29 de julho a 7 de agosto, uma experiência única no Campobosco 2018.

De Portugal partiram 27 jovens para Barcelona onde se iniciou esta aventura pelos sonhos e vidas de Dom Bosco e de Madre Mazzarello. Aqui, os participantes visitaram alguns dos locais onde o fundador da Congregação Salesiana esteve e tiveram a oportunidade de visionar mais a concretização de um sonho deste nosso “Pai e Mestre”, desde Martí Codolar ao monte do Tibidado.

De autocarro até à terra de origem de Dom Bosco e Madre Mazzarello, foram recebidos com um sonante toque de sinos no Colle Dom Bosco. Ali sentiu-se a emoção do aconchego de estar no lugar dos sonhos, de concretizações e de missões.

Nos dias seguintes a proximidade com a missão de Dom Bosco e de Maín foi crescendo com a visita a Chieri, Morialdo, Mondónio, Mornese, Valdocco e Turim. A proposta de partilha em grupo e de tempo interior em cada lugar desafiou-nos a orar, refletir e experienciar sobre as origens, mas principalmente sobre como faremos “tudo a meias” em cada uma das nossas realidades locais, dando sentido a esta missão na própria ação pessoal.

Além dos 38 grupos de trabalho que se constituíram neste Campobosco, havia uma equipa de logística, a “Equipa 0”, que assegurou o bom funcionamento do encontro. Dela faziam parte os responsáveis da liturgia, os animadores, os cicerones e quinze jovens que formavam o núcleo duro desta equipa. Neste pequeno grupo, Portugal fez-se representar pela Salomé Fonseca, de Arcozelo. Estes jovens da “Equipa 0” desempenharam diferentes funções ao longo do encontro: limpeza dos espaços, serviço das refeições, preparação de cada um dos pontos pelos quais os participantes iriam passar, sinalização de percursos e transporte dos materiais e alimentos. Apesar de cansativa, esta oportunidade foi muito enriquecedora e proporcionou aos voluntários uma forte experiência de serviço aos outros.

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Posto isto, o regresso a Barcelona encerrou, em clima de grande festa e gratidão, este Campobosco 2018.

Quem viveu esta experiência, muito trouxe no coração. Agora, juntos, partimos com a certeza que continuaremos a “viver a meias” com Dom Bosco e a dar vida ao seu sonho!

Deixamos a nossa partilha…

«Sentiu-se que este sonho de Dom Bosco continua bem vivo, uma vez que continuamos a fazer “tudo a meias”, com a sua inspiração, com o Amor de Deus e com a nossa dedicação aos jovens, principalmente aos mais pobres e vulneráveis». (Inês)

«Foi muito bom poder fazer parte da “Equipa 0”. Apesar de terem sido dias muito cansativos, foi bom voltar ao Campobosco, oito anos depois, com uma missão diferente. Não foi difícil manter o sorriso no rosto ao longo do encontro, pois na terra de Dom Bosco e de Madre Mazzarello estamos sempre bem». (Salomé)

«Visitar pela primeira vez os locais de Dom Bosco, foi uma experiência incrível e emocionante. Perceber que cada momento da vida de Dom Bosco o marcou e o transformou no Santo que hoje todos conhecemos. Assim, também nós, jovens, devemos valorizar todas as experiência que vivemos entregando-as a Deus e tentando perceber qual o sentido de cada uma delas para o nosso crescimento». (João)

Inês Catarino, João Fernandes e Salomé Fonseca, Fotografia: MJS

Publicado no Boletim Salesiano n.º 570 de Setembro/Outubro de 2018

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