D. Bosco

I
Mil oitocentos e quinze!
Recordo esta data amiúde!
Nasceu o grande D. Bosco
O Santo da juventude

II
Quem era D. Bosco? – perguntas.
– Humilde filho do povo.
Orfãozinho, boieirinho,
Sonhador dum mundo novo,

III
O mundo das feras bravas
Transformadas em cordeiros,
E os cordeiros em meninos:
Foram factos verdadeiros.

IV
Ele amava os seus rapazes
Com tão grande coração,
Que andaria até de rastos
Com a língua pelo chão.

V
Teve a esperança como mestra!
Para tanto poder amar
Deu-lhe Deus tal sapiência
Como as areias do mar.

VI
No trinta e um de janeiro
Não digam que ele morreu,
Na verdade só mudou
Deste exílio para o céu.

VII
E lá do alto empíreo
Vê com sorriso jucundo
Os seus filhos que labutam
E abrem caminhos no mundo.

VIII
Se algum deles se extravia,
Dos jardins da eterna aurora,
Mostra-lhe a sua pastora
Como mãe e como guia.

Vilarinho, 15.7.1983
José F. Fernandes

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