Diário de Notícias: “Bem-vindos à sala de aula do futuro”

O Diário de Notícias visitou a exposição organizada pela Beltrão Coelho nas instalações da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa. Equipamentos multifuncionais, robots e realidade virtual estão a modernizar o ensino. Um olhar sobre a sala de aula do futuro.

«O ensino e mais precisamente a sala de aulas é algo que tem permanecido inalterado ao longo dos tempos. Um espaço com mesas e cadeiras dispostas de frente para o professor que “debitava” matéria que os alunos tinham de memorizar e compreender.

Mas isso está a mudar. Hoje a sala de aula está a transformar-se, procurando usar todo um conjunto de ferramentas que os alunos usarão na sua vida profissional. Nomeadamente equipamentos informáticos e tecnologias que permitam ensinar (e aprender) de outra forma.

Robots, software de programação, impressão 3D, realidade virtual e realidade aumentada… hoje os alunos têm à sua disposição todo um conjunto de tecnologias que lhes permite, entre outras coisas, estudar o fundo do mar como se lá estivessem», escreve o jornal.

O interesse dos alunos na exposição foi testemunhado pela diretora do agrupamento de escolas D. Filipa de Lencastre, Laura Medeiros. «A escola já trabalha com tecnologia, nomeadamente a robótica há cerca de três anos, onde a utilização de robots e da Escola Virtual tem vindo a ser usada para ensinar disciplinas como a matemática».

A empresa de Tecnologias da Informação Beltrão Coelho, responsável pela exposição, «aproveita os conhecimentos que adquire no mundo corporativo para o transpor para o ensino». Bruno Coelho, diretor comercial adjunto na Beltrão Coelho, justificou a parceria ao Diário de Notícias: «Nada como preparar os jovens desde bem cedo para o mercado de trabalho, para o que vão encontrar na realidade». «Se os alunos aprenderem de uma forma divertida, colaborativa, podendo mexer nas tecnologias que depois vão poder usar no futuro, a informação vai ser muito mais facilmente retida», explicou.

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«É completamente diferente uma aula sobre o fundo do mar ou sobre um museu em que apenas se dá a teoria (ou quando muito se vê algumas fotografias ou se assiste a um filme) de usar a realidade virtual para estar efetivamente no local. “Isso permite que os alunos tenham uma abrangência muito maior e que o professor consiga apresentar aqueles conteúdos de uma forma mais interessante”, acrescenta».

Estas mudanças implicam uma adaptação dos alunos e também dos professores. «Sem a adesão destes a tecnologia é colocada a um canto, sem ser utilizada. A pensar nisso a Beltrão Coelho, em conjunto com associações como a ANPRI – Associação Nacional de Professores de Informática, dão formação aos professores, por forma a saber, por exemplo, que conteúdos têm disponíveis. Basicamente para que estes aprendam como aplicar estas tecnologias na sua disciplina».

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