Alunos dos Salesianos de Évora visitam Valdocco e Colle D. Bosco

Alunos dos Salesianos de Évora visitam Valdocco e Colle D. Bosco

Entre 5 e 9 de março, um grupo de alunos dos Salesianos de Évora viajou até Itália. A visita ao Oratório de São Francisco de Sales, à Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora e aos locais onde Dom Bosco viveu e trabalhou emocionaram os alunos.

Uma viagem ao coração de Dom Bosco. Entre os dias 5 e 9 de março, as turmas do Ensino Secundário dos Salesianos de Évora visitaram Colle D. Bosco, Chieri, Valdocco e Turim, em Itália. A viagem tinha como objetivo conhecer melhor a vida de Dom Bosco e proporcionar uma experiência especial de proximidade com Deus.

O grupo composto por 20 alunos e quatro educadores, incluindo o Diretor, Pe. David Teixeira, foi dividido em quatro sub-grupos para a preparação da viagem, cada qual com uma responsabilidade: preparação dos momentos de oração, animação das Eucaristias, preparação de jogos para os momentos de convívio e escolha das atrações turísticas a visitar.

A viagem incluiu uma escala em Milão, onde foram acolhidos numa casa salesiana e visitaram a cidade e alguns locais turísticos como a Central de Milão, a Piazza della Scala, o Duomo e o grande castelo Sforzesco. A missa de Quarta-Feira de Cinzas foi celebrada no colégio salesiano.

Os dias 6, 7 e 8 de março foram dedicados a conhecer o Colle D. Bosco, Chieri, Valdocco e Turim. Foram dias marcante, para os alunos. Ali puderam ver como Dom Bosco conseguiu espalhar a fé, o quanto ele se entregou aos jovens e quantos sacrifícios fez por isso. Ali perceberam as dificuldades pelas quais passaram D. Bosco e Mãe Margarida, mulher de fé, empenhada e dedicada. Em Chieri, o grupo fez uma reflexão sobre fazer escolhas por amor e não por medo e escolher com sinceridade.

Emoção e gratidão na visita a Valdocco

O terceiro dia foi passado em Valdocco, no Oratório, no pátio, nos locais onde Dom Bosco viveu, na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, no Museu Casa Dom Bosco.

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A visita à Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora e ao túmulo de Dom Bosco foram os momentos mais destacados pelos alunos, emocionados e agradecidos, a Deus a Dom Bosco, pela experiência.

Em Valdocco, os alunos foram recebidos pelos três salesianos portugueses presentes no Capítulo Geral 29, a decorrer na casa-mãe da Congregação: o Provincial, Pe. Tarcízio Morais; o Delegado ao Capítulo, Pe. João Chaves; e o Provincial da Visitadoria da Universidade Pontifícia Salesiana, Pe. Aníbal Mendonça, antigo Superior da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana, que inclui as presenças em Portugal e em Cabo Verde.

No quarto dia, o grupo pôde ainda visitar a cidade de Turim, a Basílica de Superga e jantar num restaurante italiano.

No dia seguinte, dia 9, na viagem de regresso a Évora, o grupo fez uma dinâmica chamada de “Coração aberto” onde cada um partilhou a sua experiência, aquilo que aprendeu e aquilo que mais o marcou. Uma forma de valorizar a viagem e a sua importância cultural e religiosa e também de conhecer melhor a vida de Dom Bosco e fortalecer a relação com Deus.

“Isso prova que, de facto, estes lugares são de Deus e acho que pelo menos para mim foi o que mais gostei de ouvir e sentir. Ouvir que muitos saíram de lá com Deus como melhor amigo e de me sentir realizada, completa”, testemunhou Mariana Amoreirinha, uma das alunas que participou na viagem. “Depois de todas estas experiências só temos de agradecer a quem nos levou, mas também a Dom Bosco, foi ele quem permitiu tudo isto. Agradecer a Nosso Senhor também por entrar nesta vida de Dom Bosco e na vida de cada um de nós para nos orientar o nosso caminho. Conhecer a vida de Dom Bosco faz-nos ter esperança, faz-nos acreditar que as pessoas podem mudar. Ele começou com crianças descartadas pela sociedade, com aquelas crianças que nunca tiveram um lugar que pudessem chamar de casa, crianças que aprenderam a roubar desde muito jovens, crianças que diziam asneiras e que não conheciam sequer Nosso Senhor. Mas, mesmo assim, ele viu nelas um caminho, uma estrada a percorrer, viu nelas o sentido da vida dele. E, a partir dessa esperança que ele depositou nestas crianças, acabou por nos dar a nós sentido”.

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