Jornada Mundial da Juventude: Dom a acolher!

A Igreja em Portugal, e a cidade de Lisboa em particular, recebeu o dom de acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o grande evento com o Papa de 1 a 6 de agosto de 2023.

Este momento eclesial é um tempo em que o Papa convoca, de forma muito direta, os jovens e as comunidades cristãs a predisporem-se para um caminho de fortalecimento da identidade cristã e da sua missão neste mundo. Muitos são já os sinais e as reflexões sobre o sentido destes anos que estamos a viver em contexto de aproximação e preparação para a JMJ. Desde o convite que o Papa Francisco fez à Igreja em Portugal para acolher este acontecimento, à adesão crescente e visível em pequenos e grandes sinais na vida dos jovens e das comunidades, passando naturalmente por todo o tipo de organizações que já “mexem”, nacionais, diocesanas, paroquiais, de movimentos, procurando concretizar valiosos momentos de experimentação de um caminho espiritual.

Assim, tem-se intensificado a consciência e as respostas a este grande desafio que o Senhor lança à nossa Igreja, acolhendo-o como um imenso dom da sua bondade. E este dom da sua Graça é a melhor expressão do significado mais pleno que tem a JMJ para os nossos contextos eclesiais e salesianos. Desta forma, acolher a Graça que passa é concentrarmo-nos no essencial das vivências que estamos a construir. Estes meses e anos colocam-nos em situação de olhar para os nossos jovens, para os nossos grupos, e para tantos outros jovens que não se encontram nos nossos meios e perguntarmo-nos com coragem “como podemos renovar a missão de evangelizar?”

A “EVANGELIZAÇÃO” é a marca desta JMJ de 2023, de acordo com as próprias palavras do Papa Francisco. E é, consequentemente, o desafio para todos. Acolher a JMJ e toda a sua preparação e tudo o que podemos “sonhar” para o “pós-JMJ”, significa focar-nos na dimensão evangelizadora das nossas propostas e estratégias de proximidade.

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“Hoje, como amanhã”, comprometermo-nos a oferecer Jesus e o seu Evangelho, convocar as nossas melhores motivações e energias, quer pessoal como comunitariamente. E aqui, parece-nos, reside alguma novidade. A novidade de pensar para lá do óbvio, do habitual e do mais fácil. Ficam-nos, finalmente, dois desafios muito atuais e urgentes. Por um lado, compreender que a JMJ significa uma interpelação a todos os jovens e a todas as comunidades cristãs. Por outro lado, aprofundar e experimentar mais a dimensão da sinodalidade, ao caminharmos e construirmos a Igreja de Jesus mais juntos.

Publicado no Boletim Salesiano n.º 589 de Novembro/Dezembro de 2021

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