Celebrado este fim de semana para coincidir com os Jubileus dos Migrantes e do Mundo Missionário, recordamos alguns pontos essenciais da Mensagem do Papa Leão XIV para o 111.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, datada de 25 de julho deste ano.
Começando por referir o complexo contexto atual com várias guerras a afetar a humanidade, o Papa Leão XIV recorda na sua mensagem para o 111.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado os milhões de pessoas obrigados “a deixar a sua terra natal em busca de refúgio noutros lugares”. Cento e vinte e três milhões e 200 mil pessoas, para ser mais exato e referindo os números mais recentes da Agência para os Refugiados das Nações Unidas que são do final de 2024. Isso significa que uma em cada 67 pessoas no mundo é refugiada, requerente de asilo, apátrida ou deslocada. Segundo os dados da ONU, o número duplicou na última década.
Leão XIV escreve neste texto: “E é certamente a busca da felicidade – e a expetativa de a encontrar noutro lugar – uma das principais motivações da mobilidade humana contemporânea. Esta ligação entre migração e esperança revela-se claramente em muitas das experiências migratórias dos nossos dias. Muitos migrantes, refugiados e deslocados são testemunhas privilegiadas da esperança vivida no quotidiano, através da sua confiança em Deus e da sua capacidade de suportar as adversidades, em vista de um futuro em que vislumbram a aproximação da felicidade e do desenvolvimento humano integral”. Nessa busca de felicidade, “os migrantes e refugiados erguem-se como mensageiros de esperança” e portadores da mensagem de Jesus Cristo.
A concluir a mensagem, o Papa declara: “por ocasião deste Dia Jubilar, em que a Igreja reza pelos migrantes e refugiados, quero confiar à proteção maternal da Virgem Maria, Socorro dos migrantes, todos os que estão a caminho, assim como aqueles que se esforçam em acompanhá-los, para que Ela mantenha viva nos seus corações a esperança e os sustente no seu empenho em construir um mundo que se assemelhe cada vez mais ao Reino de Deus, a verdadeira pátria que nos espera no fim da nossa viagem”.








