Durante todo o Capítulo Geral 29, mergulhei numa experiência que aprofundou muito o meu amor pela Congregação. Descobri-me parte de algo muito maior do que a minha perspetiva, padre das Filipinas, mais profundo do que a soma das vozes individuais, uma família global que discerne a vontade de Deus em conjunto. Ao longo do CG, fomos convidados a ouvir, falar, rezar, refletir e agir, não como indivíduos isolados, mas como irmãos unidos por um carisma. As nossas discussões não giraram apenas em torno de políticas ou programas; elas estavam enraizadas na questão: O que é que o Espírito Santo nos pede hoje como Salesianos de Dom Bosco? A riqueza do CG reside nas suas múltiplas camadas. Começámos por escutar os relatórios de todo o mundo salesiano, vozes de todas as regiões, que traziam as alegrias e as lutas da nossa missão. Não eram estatísticas, eram histórias de esperança, cansaço, renovação, desafio e criatividade. Ao sair do CG29, vejo a Congregação com novos olhos. Vejo uma Congregação ferida nalgumas áreas, sim, mas, mais importante, humilde o suficiente para admitir essas feridas, e corajosa o suficiente para curar.
Pe. Rooney John Undar, sdb
Publicado no Boletim Salesiano n.º 610 de julho/agosto de 2025
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