A obra salesiana de Tijuana, na fronteira entre o México e os Estados Unidos da América, é há vários anos abrigo para os migrantes sul-americanos que sonham atravessar a fronteira. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados do México enviou um agradecimento oficial pelo apoio prestado pelo Proyecto Salesiano Tijuana.
Entre outras coisas, a mensagem de agradecimento diz: “A equipa do Proyecto Salesiano Tijuana sempre demonstrou um grande espírito de colaboração com os refugiados e com as ações realizadas pelo ACNUR para a sua proteção: na assistência em centros de acolhimento, na defesa de seus direitos e na coordenação das atividades de integração e convivência (…) o Proyecto Salesiano desempenhou um papel fundamental na assistência e apoio às pessoas refugiadas na Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados, bem como no trabalho e nas operações do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados em Tijuana”, pode ler-se na mensagem de agradecimento enviada pelo representante do ACNUR no México, Giovanni Lepri.
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“O nosso trabalho nesta fronteira, orientado pela Encíclica «Fratelli Tutti» do Papa Francisco, tem sido acolher as mulheres, crianças e homens que chegam diariamente a Tijuana, vindos do sul do nosso país ou em condição de repatriados, conforme o Título 42, e carrega uma grande responsabilidade humanitária, que vai além da ação de fornecer abrigo ou um prato de comida. Significa acolhê-los emocionalmente, orientá-los e apoiá-los, considerando o contexto da situação que os levou a deixar seus países de origem e vir para cá; significa ouvi-los, acalmar seus corações tristes e feridos pelo que viveram em seus países, mas também pela dureza do caminho, juntamente com as manifestações xenófobas que, infelizmente, são cada vez mais frequentes”, explicou o diretor do Proyecto Salesiano Tijuana, Pe. Agustín Novoa Leyy. “O facto de esta tarefa, que realizamos com paixão, ter sido percebida e apreciada por uma agência das Nações Unidas, encoraja-nos a seguir em frente, a continuar a erguer a voz, a abrir os braços para acolher, abraçar com a alma, estes nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados”, conclui o sacerdote salesiano.
Publicado no Boletim Salesiano n.º 598 de maio/junho de 2023
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