Entrevista a Jorge Pina, Assistente Educativo dos Salesianos de Lisboa.
No Capítulo Geral 29, os leigos foram considerados colaboradores preferenciais em todas as áreas da ação salesiana. Como avalia este desafio?
Para mim, ser colaborador salesiano é muito gratificante porque trabalhar com jovens enriquece-me diariamente. Acabo por ter várias funções, pois também sou ouvinte e conselheiro. Este desafio é importante para mim porque os jovens vão partilhando momentos da sua vida, mostrando confiar em mim.
Em que áreas, dentro da complexidade da obra salesiana de Lisboa, a presença dos leigos é mais urgente?
No meu entender, a nossa presença é mais importante na relação de confiança que estabelecemos com os jovens. O facto de estarmos presentes no pátio e nas atividades desportivas facilitam esta proximidade/confiança.
Imagina, a médio prazo, ser possível a entrega da direção da Escola a um grupo de leigos, identificados com o carisma de Dom Bosco?
Considero que, na direção da Escola, devem estar presentes leigos, mas também salesianos para reforçar a presença de Dom Bosco na vida dos jovens. Estas duas presenças são importantes para serem transmitidos os valores e os ensinamentos que uma escola salesiana pretende. Em conjunto, educaremos sempre melhor.
Através das páginas do Boletim Salesiano quer dar, como leigo a trabalhar na Escola há mais de 25 anos, alguma sugestão que ache pertinente nesta nova visão do mundo salesiano?
Nestes tempos difíceis, com os jovens que estão numa sociedade em mudança permanente, é importante que os salesianos continuem a fazer a diferença e a acreditar que são capazes de os ajudar a enfrentar os vários desafios.
Publicado no Boletim Salesiano n.º 612 de novembro/dezembro de 2025
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