Carta ao Reitor-Mor

Meu querido D. Pascual,

Li com muita atenção a tua carta a nós MJS e respondo-te agora como o Pai, Mestre e Amigo que és.

Em 2011 no pátio de Atocha, deixaste-nos um grito: “Vós jovens estais chamados a ser protagonistas, não consumidores, não espectadores. A Igreja e a sociedade precisam de vocês”. Ainda hoje estas palavras fazem eco em mim e enquadro-as perfeitamente nos apelos do Papa Francisco, que nos apresentas como modelo nesta tua carta.

Em Agosto (no Confronto MJS Itália), no sítio onde nascem os sonhos, disseste-nos para “cultivar os desejos porque ninguém pode sonhar grande, se antes não viu as estrelas”. Pedes-nos algo difícil. Sonhar em grande é apostar a própria vida. É aceitar um caminho, uma vocação para a felicidade. Querer ver essas estrelas é sinal de esperança e alegria.

Não te cansas de repetir que somos ladrões por te termos roubado o coração. Pois deixa-me que te diga que poderemos dizer o mesmo de ti. Obrigado pelas palavras ao ouvido e desafios que nos lançaste, por confiares em nós, por teres possibilitado que D. Bosco viesse às nossas casas e pelo teu testemunho de fidelidade e entrega apesar dos momentos difíceis da tua doença. Foi muito bom receber-te em Fátima em Maio passado e experimentar a sensação de uma família que se reúne à volta do pai.

Percebo que nesta tua última mensagem prefiras assinar com o teu nome e não como D. Bosco, como o tens feito. Tudo isto é maior do que nós e nos resta agradecer por termos as “costas quentes” por um Deus que nos ama – como tantas vezes nos relembraste.

Não posso ficar indiferente ao teu apelo de continuar a rezar por ti. Peço também a Maria Auxiliadora que te cubra com o seu manto e te proteja. Como sei que também o fazes por mim. Obrigado.

Leia também  M de Maio, M de Maria, M de MJS

Um jovem do MJS Portugal

Artigos Relacionados